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Crimeia diz que pode passar sem McDonald's após fechamento da rede no país

4 abr 2014 - 09h35
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As autoridades da Crimeia acham que "não há nada de horrível" no fechamento anunciado ontem, quinta-feira, pela rede McDonald's dos três restaurantes que tem na península recentemente anexada pela Rússia, depois que 96% dos crimeanos que participaram do referendo aprovaram a medida.

"Só havia três restaurantes: um perto da estação de trem de Simferopol, outro na praça perto do píer central em Yalta e outro em Sebastopol. Não há nada de horrível nisso (fecharem). Serão substituídos por outra estrutura", disse a ministra crimeana de Desenvolvimento Econômico, Svetlana Verba.

A ministra disse que os estabelecimentos da rede de fast-food americana não desempenhavam um papel importante no setor da restauração na Crimeia, em declarações a "Interfax".

A empresa McDonald's Ucrânia, com sede em Kiev, anunciou ontem a suspensão "temporária" das operações de seus restaurantes na Crimeia por razões alheias ao controle da companhia.

"Devido a razões industriais que não dependem do McDonald's, as operações dos restaurantes em Simferopol, Sebastopol e Yalta foram suspensas temporariamente. Esperamos poder restabelecê-las quando aparecer a oportunidade", segundo um comunicado.

A ministra acrescentou que a península "não precisa de empresários que não sejam amigos da Crimeia, que não entendam a situação da Crimeia" e que não lhes apóiem.

"Não teremos problemas em encontrar quem queira fazer negócios com tranquilidade e ocupar esse nicho", acrescentou.

A primeira filial do McDonald's abriu na Ucrânia em 1997, e no início deste mês a rede tinha no país, incluindo os da Crimeia, 79 estabelecimentos em 23 cidades.

Em comunicado, a sucursal ucraniana do McDonald's afirmou ontem que ofereceu a todos os empregados da rede na Crimeia ser transferidos a outros restaurantes na Ucrânia.

EFE   
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